Golfier=Fuzzy: Comentários do diretor - 0003

Como tá complicado de fazer a segunda parte da série sobre Tvornica, sigo com a série de Golfier-Fuzzy.
Agora é a parte onde aparece a segunda banda de Milkian (e Ralph).

-The Redligths-

1964 - Alguns meses depois, numa tarde qualquer, estavamos eu, o Ralph e Billy Molina, que também tocava violão, tocando qualquer coisa, quando me aparece Jake Derrit.

 Essa parte é totalmente inspirada na minha "banda" que tive. Comentarei fatos que aconteceram de verdade.
Essa de ficar tocando violão na calçada é um deles.
Explicando Billy Molina:  Billy é mais um guitarrista. Acaba saindo da Banda depois do primeiro disco.
Inspirado em um ex integrante da minha banda.

Jake: -Boa tarde, Aqui mora Mikhail Milkian, da banda Golden Tiades?
Mil: -Sim, sou eu. E é Golden Diodes...

Jake: -Boa tarde, Aqui mora Mikhail Milkian, da banda Golden Tiades?
Mil: -Sim, sou eu. E é Golden Diodes...

 O Jake nunca sabe direito o nome das coisas...
Explicando Jake Derrit: Jake é um produtor e músico da gravadora Cellit.  Estava interessado em achar uma nova banda de rock para a gravadora Cellit e em dar uma "lição" em uns desafetos.
Mais um personagem inspirado em um ex integrante da minha banda.

Jake: -Já temos bons artistas de Blues, como o Johnny Crimson...

Explicando Johnny Crimsom: É um cantos de Blues, que depois acaba se envolviendo em crimes. Não é muito importante para o enredo.

Jake: ...mas precisamos de artistas de Rock'n'roll. A maioria está contratada por outras gravadoras, mas ouvi dizer que a Golden Diodes não tem contrato.
Mil: -Mas a banda acabou depois da saída de alguns integrantes.

Só explicações...

ake: -Mas aqui já temos três músicos, o suficiente para formar uma nova banda.
Milkian: -Só cantamos e tocamos guitarra...
Jake: -Pode deixar. Eu mesmo posso tocar baixo e posso conseguir um baterista.
(jake estava mesmo comprometido em formar uma banda, depois saberão porque.)

...e mais explicações. 

Enstava formada (bem, mais ou menos formada, nem conheciamos o baterista!)uma das principais bandas de Tvornica:
Jake: -Qual o nome da banda, Golden Tiades mesmo?
Mil: -Era Diodes! Golden Diodes!
Billy: -Esse é ruim. Coloca outro!
Ralph: -Escolhe um Milkian!
Mil: -Ok!
...
-The Redligths!

Aqui temos a escolha do nome da nova banda.

Cellit

Fomos até a gravadora, onde fariamos nossos primeiros ensaios.
Ralph: -Aqui é o estúdio?
Mil: -é o novo prédio da Cellit na cidade. Estúdio e gravadora.
Billy: -quem sabe um dia ainda gravamos um disco...

Sobre a gravadora Cellit: A gravadora, com sede em Port Edwards era uma das principais do país, e agora tinha aberto uma filial em Tvornica. Esse prédio eu fiz inspirado no antigo prédio da gravadora Continental, na avenida do estado, em São Paulo, em que eu passava em trente praticamente todos os dias.

O prédio que me inspirou:


Exibir mapa ampliado

 francamente, essa cor verde é horrível!

O nome "Cellit" surgiu por causa da gravadora do Who nos anos 60, a Decca.
"Deca", com um único C, é uma marca de coisas de banheiro no Brasil. Então, apliquei uma variação de uma outra marca, "Celite"!

Atendente: -Boa Tarde! Em que posso ajudá-los?
Mil: Somos da banda que vai ensaiar hoje.

só partes de ligação...

Atendente: -Certo. Jake logo vai descer e levá-los para o estudio.

Mais partes de ligação.
Definitivamente, meu estilo é mais cinematográfico do que literário.

O Billy, como sempre, ficou paquerando a atendente...
Billy: -Nossa, como vc está bonita.
Atendente: -Obrigada!

Ele sempre paquerava as garotas.
Ainda bem que ele some depois, quando aparecem as garotas...

Logo o Jake desce no elevador:

Jake: -Ok, estão aí. O estúdio é lá em cima. Sigam-me.

ligação...

Ralph: Olha quem está saindo do Estúdio...
Mil: É o Billy Crimson!

Só pra mostrar o Billy Crimsom mesmo.

já dentor do estúdio, fomos apresentados ao nosso baterista.

Jake: -Este é flavio Djeri, ele será nosso baterista.

De onde tirei esse nome...
Explicando Flavio Djeri: Flavio, como Jake, é produtor e musico da gravadora Cellit. Ele fica responsável pela bateria da banda Redligths.  Inspirado em um ex integrante da minha banda também.

Jake: -então, o que vamos tocar?
Mil: -Bem, podemos começar nosso ensaio tocando algo que todos saibam. Que tal Twist and Shout?
Logo Ralph tocava os primeiros acordes e o resto da banda acompanhava.

É a primeira musica que me veio na cabeça.

Ficamos ensaiando por cerca de duas horas, até que jake interrompe dizendo:

Ligação.

Jake: -Agora temos que assinar o contrato, porque o chefe vá embora, as 5h.

Ralph: -CONTRATO?

Jake: É, nós conseguimos tocar rock, não é? então podemos ser já uma banda.
Depois, claro, ensaiaremos mais, e assim melhoramos com o tempo.

(Como disse antes, Jake estava realmente comprometido em formar uma banda.)

O Jake não tá nem aí pra nada, ele quer mesmo é ter uma banda de rock na filial de Tvornica da gravadora.

Lá fomos nós para o escritório do Sr. Renato, o presidente regional da gravadora Cellit.

Sr. Renato, só um tapa buraco...

Muita emoção na assinatura do nosso contrato.

Sr. Renato: -Quem é o lider?
todos, de forma desordenada: -É o Mikhail.

Eu era o compositor, vocalista e segundo os caras, o líder da banda.
Eu nunca fui muito de querer ser lider, não tenho carisma pra isso, mas acho que como eu "mandava" na sonoridade da banda, eu era o lider.

Sr. Renato: -Parabéns, e e seja bem vindo à Cellit. Desejo-lhes muito sucesso!

Aqui eu me inspirei em mim mesmo e no que os caras na banda que eu cantava achavam.

Então depois de muitos ensaios, gravamos um Single (ou compacto, um disquinho com apenas duas musicas). Não chegou a ser um fenômeno, mas até que vendeu bem para uma banda estreante.

Adorei criar o simbolo da gravadora Cellit!
clique aqui para saber mais sobre o disco compacto

E fizemos nosso primeiro show na Port Edwards Culture Fest, em dezembro de 1964.

Aliás, foi em Port Edwards que fizemos nossa maior apresentação...

Uma prévia da próxima parte apenas.

Inclusive falarei mais desse festival nela. Até lá!

Explicando Tvornica, parte 1

Acho que muita gente quando vê eu escrevendo essa palavra, sempre com muito orgulho, se pergunta:  Mas o que raios ele quer dizer com isso?
 Tentarei explicar nessa postagem um pouco do que pra mim representa um grande universo alternativo (ou pelo menos um país alternativo), mas acho que vou demorar pra esgotar o assunto.
Então, para ter mais foco, vou contar a história a partir da criação da primeira versão de Tvornica, em meados do ano 2000.

Tvornica, Sim City 2000 (SNES)
A primeira versão da cidade foi criada quando eu aluguei o jogo Sim City 2000 para Super Nintendo (SNES).
Quando joguei, fiquei entusiasmado com a possibilidade de criar uma cidade do jeito que sempre imaginei.  Então, decidi planejar uma cidade em um mapa com um lago quadrado no meio.

Tvornica no Sim City 2000 Do Super Nintendo.  Não é a Original. Esse print foi tirado de um emulador, em um console portátil PSP. Note a ponte pensil, a prefeitura, a delegacia de polícia e o corpo de bombeiros.

Só que eu tive que devolver o jogo, e como ficar alugando sempre não era legal (além de gastar muito dinheiro, a locadora era longe), eu resolvi tentar comprar o jogo.

Não consegui.
Mas durante anos fiquei planejando como seria a cidade, fazendo desenhos, criando culturas, tudo isso sem nenhum jogo ou outro software.
finalmente quando comprei meu Playstation pude colocar minhas idéias em prática.

Tvornica, Sim City 2000 (PS1)
Quando comprei o Playstation, já tinha em mente so primeiros jogos que iria comprar:
Gran turismo 2 e Sim City 2000.   Dito e feito.
No PS1, eu consegui aplicar todos os elementos que havia criado e também criar outros.
Não vou falar muito dessa fase, pq não tenho fotos de Tvornica no PS1, mas deve ter sido onde  eu mais joguei Sim City até hoje.

Tvornica, Sim City 3000 (PC)
Finalmente com um computador eu pude dar mais asas para a cidade.
Mas apesar de eu achar o mais divertido e maleavel jogo da série, acho que não houve tanto desenvolvimento, talvez pelo pouco tempo que passei jogando. Enfim, uma foto da Tvornica verdadeira do meu SC3000:

Tvornica no Sim City 3000.  Pena que não saiu no print o famoso lago, mas podemos ver a área da universidade, do Hospital e da estação.

Falar de Tvornica no SC4 é algo mais contemporâneo e complexo, então vou precisar de no mínimo mais um post completo.

Mas basicamente, essa é a história "física" de Tvornica. No próximo começarei a falar da história da cidade em si.
Até lá!

Golfier=Fuzzy: Comentários do Diretor - 0002

 Continuando com a série comentada de Golfier=Fuzzy, agora vamos para o show no Salão Littlehouse

Logo chegou o dia da nossa apresentação. o Salão Littlehouse estava até cheio. Mas era por causa da festa do tio de Oliver, que estava comemorando um ano de abertura da empresa que ele tinha.

 Aí está a entrada do Salão Littlehouse. Não fiz ele inspirada em nada em especial. Aquele carro na frente é um Opel Olympia, feito pelo Fresh Prince.  Ele dava erro com minha placa antiga, então essa foto me deu um certo trabalho pra escolher a posição certa...
Aquela adolescente entrando na porta é uma figurante linda, ela faria papel de uma amiga do Mikhail, mas não achei uma forma de inserí-la na história.

Chegando lá:
Mil: -E aí, tudo pronto?
Oliver: -Não, o amplificador da guitarra não está funcionando. O Fritz está dando uma olhada.

Calma, não se assustem.  O amplificador tem uma razão para estar quebrado...

Ainda bem que o fritz entendia de eletrônicos em geral:
Fritz: -hum... Queimou um diodo.

E tem uma razão pra ter queimado um diodo.  Veremos a seguir...

Jason: -O Que podemos fazer, Fritz?
Fritz: -Tenho algum desses em casa. Vou lá pegar. Em 10 minutos eu concerto.

O Fritz não era pra morar tão perto assim, mas ele acabou tendo que morar, pra dar tempo de concertar ainda naquela noite...

Oliver: -Sorte que a casa dele é perto. Enquanto isso, podemos tocar uns discos na vitrola.

Essa é só pra mostrar que eu tinha uma vitrola de época...

Ralph: -Espero que ele venha logo, precisamos tocar hoje.
Mil: -É. O Oliver disse que o tio dele pagou uma fortuna pelo aluguel do salão e dessas roupas.Não sei pra que essas roupas...

E essa, pra mostrar as roupas e dar uma explicação de porque eles teriam que tocar naquela noite, não importa o que estivesse quebrado.

-Mil: Não acredito...
Ralph: -Quem é aquela?

Agora eu tento inserir na história algo parecido com romance. O resultado não é dos melhores...

Mil: -É a Regina
Regina era uma garota da escola, por quem eu tinha uma queda
Ralph: -ela tá vindo falar com você.

...mas até que a garota dá pro gasto!
Explicando Regina:  Essa Regina não é alguém muito importante, ela serve apenas para ter um pretexto para um quase romance. Mas ela e o visual dela foram inspirados em coisas da minha pré adolescencia e adolescencia, mas não em uma garota existente. Como tem um visual legal para a época, pode ser que ela volte mais pra frente, mas não é certeza.

Regina: -Oi Mikhail, então vocês vão tocar aqui hoje?
Mil: -...sim.
Regina: -estão lindas as suas roupas, parece o Golden Arrows
(Golden arrows era uma banda que tinha por aqui, famosa por seus trajes)

Golden Arrows foi o nome da banda que arranjei na hora, cof, cof...
Tinha que fazer uma relação entre o nome "Golden" e alguma coisa, então foram as roupas...

Regina: -Aliás, qual é o nome da banda?
Mil: bem,... o nome é...
(nós se esquecemos de colocar um nome!)

Essa parte é a pior parte quando se tem uma banda nova: uma pessoa pela qual você quer algum sentimento especial chega e te pergunta o nome. E você simplesmente não fala, porque simplesmente não tem um nome.

Nesse momento, Fritz interrompe:
Fritz: -Pronto! Podemos tocar! -Coloquei o diodo.

Eis que, meio que do nada, surge a inspiração...

Regina: -Que bom, mas qual é o nome??

Mil: -é... é Golden Diodes!
Regina: -Nossa que criativo.

Criativo uma ova!
Explicando Golden Diodes:  Esse nome foi dado quando fizemos uma gravação, eu e o pessoal na qual me inspirei pra fazer a banda. Como a maioria estudava eletrônica na época, me surgiu a ideia de pegar o adjetivo "golden" (havia uma banda chamada Os Ostras que colocou em um clipe uma versão ie-ie-ie de si mesmos, chamados Golden Oysters) ao nome Diodes, de diodo, um componente comum de circuitos eletronicos

Fritz: -Ficou bom?
Ralph: -Sim, já podemos tocar.

Só pra ter continuidade...

E assim finalmente fizemos nosso primeiro show.
Depois fizemos uns três showzinhos em festas como aquela, mas bem mais fracos.
Mas logo a banda acabou. Oliver foi tocar numa banda de Jazz (logo ele, que falava tanto do rock and roll) , Jason voltou para sua cidade natal, e o Fritz acabou vendendo o Baixo pra comprar um carro.

E então a banda acabou.  Tinha que fazer algo para eles se dividirem, já que a banda não deveria continuar.
Originalmente, o Oliver iria começar a tocar musica tradicional, mas não quis colocar esse elemento nessa parte da história, não me lembro o porque.

Golden Diodes foi apenas a maior banda da vila. Mas o que estava por vir seria bem maior.

É o fim. Ou melhor, o  começo...